Os implantes dentários são parafusos de titânio fixos ao osso, sua função é substituir o elemento dentário ausente ou que encontra – se condenado.Com a colocação de um ou mais implantes no local da perda (maxila ou mandíbula), aguarda –se um período de 3 a 6 meses para que ocorra a osseointegracao do parafuso ao osso. Conseguimos reabilitar a região com coroas, próteses fixas (cimentadas ou parafusadas) e também próteses móveis, devolvendo assim ao paciente sua confiança e restabelecer sua eficácia mastigatória
Perguntas freqüentes
Atualmente, existem no mercado mais de 50 tipos de implantes modernos, havendo um numero considerável de implantes nacionais de alta qualidade. É como carro. Existem várias marcas e modelos. Um tem uma aplicação, outro funciona melhor sob certas condições e terrenos.
E a rejeição? Esta é uma duvida muito freqüente entre os pacientes, a perda de um implante significa que ele não se fixou ao osso corretamente ou que essa integração foi perdida depois de algum tempo.
O implante odontológico é feito de titânio que é um material biocompatível com o organismo e não sofre corrosão quando inserido no corpo humano e não apresenta fenômenos de rejeição imunológica. A rejeição propriamente dita é quando o sistema imunológico da pessoa identifica um corpo estranho e tenta destruir-lo ou remove-lo do corpo para defender a integridade do individuo.
Na verdade um implante pode sim ser perdido porem por mecanismos diferentes que podem ocorrer de forma isolada ou em conjunto. Podemos citar alguns fatores como: stress excessivo, má higiene, fixação insatisfatória do implante na hora da instalação, técnica cirúrgica inadequada, qualidade dos implantes entre outros.
O sucesso da técnica se da através da união de um bom planejamento cirúrgico e uma técnica cirúrgica apurada feita por um profissional competente e bem treinado na técnica para se alcançar excelentes resultados.
Os dentes só podem ser feitos após o período de osteointegração (união entre o osso e a raiz artificial), ou seja, de 4 a 6 meses após a colocação dos implantes. No caso de enxerto ósseo este tempo deve ser estendido. Porém, a osteointegração neste período ainda é imatura, ou seja: devem ser colocados dentes provisórios, de plástico, o que vai estimular a maturação óssea por um período de 3 a 6 meses. Aí então podem ser confeccionados os dentes definitivos, sendo usados prata, paládio, titânio e ouro, recobertos por resina acrílica ou porcelana (cerâmica).
Teoricamente, um implante dura para sempre, desde que tenha havido um planejamento adequado; o paciente tenha boas qualidade e quantidade ósseas, tenha boa capacidade de reparo (cicatrização e regeneração); o sistema de implantes seja o mais indicado para o caso; o cirurgião tenha bom treinamento; a prótese (os dentes) tenham sido executados de acordo com o planejamento inicial, possibilitando uma boa oclusão (mastigação), sem cargas excessivas; e o mais importante: QUE O PACIENTE MANTENHA EXCELENTE HIGIENE AO REDOR DE SUAS RAÍZES ARTIFICIAS, MANTENDO POLIDA E BRILHANTE A TRANSIÇÃO ENTRE O DENTE E A RAIZ. Lembrando sempre q se o paciente perdeu o dente por maus cuidados, ele pode perder o implante também.
O diabetes quando não tratada adequadamente ou descompensada, causa doenças tais como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização (influencia direta na recuperação da cirurgia de implante), dentre outras complicações
Quem possui diabetes controlada não tem problema algum em colocar implantes, Sendo assim o diabetes não é uma contra-indicação absoluta para a colocação de implantes dentários. O importante é o paciente a ser implantado nestas condições, mantê-la controlada, especialmente durante o período de osseointegração. O insucesso de implantes dentários em pacientes diabéticos está quase sempre relacionado a pessoas que desconheciam o problema e descompensaram justo durante o período da osseointegração.
Vai depender principalmente dos cuidados do paciente, o implante sendo uma técnica de resultados previsíveis quando a técnica é bem aplicada junto com um bom planejamento. Avaliando- se o tipo ósseo, cicatrização e o estado geral do paciente.
Porem nada disso se da por completo se não ocorrer uma boa higiene desses implantes, cooperação e cumprimento de todas as orientações do profissional e um controle de seus hábitos e vícios tais como morder objetos e tabagismo. Desta forma, nenhuma garantia absoluta pode ser oferecida se não houver uma colaboração ativa do paciente
Estudos estatísticos apontam que, dentre os poucos casos de insucesso de implantes, a esmagadora maioria é causada por falta de cuidados higiênicos adequados e a conseqüente formação de placa microbiana entre as raízes artificiais e as gengivas